terça-feira, 11 de novembro de 2008

MANIFESTO DA AVERA


O jornal da UESC é utilizado como instrumento repressor contra o movimento estudantil que atualmente está ocupado á 46 dias no R.U. e nada se diz no jornalzinho da UESC, que pelo contrario, omite acontecimentos e fatos existentes na universidade no que diz respeito ao estudante e seus anseios.
Enquanto isso, jornais com maior circulação no âmbito estadual acompanham o movimento e relatam os acontecimentos realizados, a interação com a comunidade através de cultura, informação e reforço escolar para estudantes da comunidade do Salobrinho.
Mas no maravilhoso jornalzinho da UESC nada esta acontecendo, os sorrisos predominam, a critica se cala, e informações que devem ser analisadas e discutidas se transformam como num passe de mágica em benefícios, me refiro aos textos relacionados à assistência estudantil, que traz como beneficio os R$ 1.500.000,00 dado pelo governo do estado transformado em bolsas que não contemplam nem 1/3 dos estudantes da universidade, as 477 bolsas de permanência (R$ 215,00 durante 3 meses), eram para atender 655 estudantes, as expectativas não foram atingidas e custou aos cofres públicos R$ 422.475,00 e sem falar do subsidio oferecido, que são 500 pratos de comida à R$1,50 a universidade pagara R$ 2,00 durante um ano de contrato custando R$ 2.640.000,00, somando tudo dá aproximadamente R$ 3.000.000,00.
E o velho problema estrutural continua a falta de residência estudantil, posto médico, restaurante público e creche. Será que esses 3 milhões não seriam um bom inicio para resolver nosso problema estrutural de política estudantil? Será que essa política de bolsas resolve nosso problema? Esta na moda essa política de bolsas, essas soluções paliativa não resolve o problema de fato. Talvez essa política de bolsas é uma reprodução de uma política governamental? Em minha opinião dar bolsas é colocar rédeas, para que o estudante bolsista não reclame e se omita sobre seus direitos.
Temos que dá um basta nessa omissão generalizada tanto de nós estudante como professores e outras classes tanto da comunidade acadêmica quanto da comunidade regional. Somos a “massa critica” da sociedade desigual e injusta, não somos mão-de-obra excedente de um mercado que nos explora e contribui massiçamente aos problemas sociais e ambientais.
Vamos ser ativos e participativos.
Passem no R.U. na Resistência Universitária e vamos trocar idéias.

Ewerton Evangelista, estudante / presidente do D.A de administração, membro do movimento de Resistência Universitaria e da AVERA (Associação de Vigilância Epistemológica de Resistência Anarquista)

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