segunda-feira, 30 de março de 2009

Apoio a UESB!

O Movimento torna vir a público agora para manifestar
seu apoio a paralisação que ocorre desde o último dia 25,
no Campi de Itapetinga da UESB ( Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia),
devido a falta de professores na instituição.
Ao que parece o Governo do Estado está sendo pressionado pela Reitoria da Universidade
para que tome alguma providência.

Força para vocês!

sexta-feira, 27 de março de 2009

Apoio a UNEB!

O Movimento Resistência Universitária, vem à público manifestar seu apoio aos estudantes da UNEB que ora ocupam as dependências Universidade, reconhecendo esta forma de luta como legítima na defesa da Universidade Pública e de qualidade. Apoiamos esta mobilização como expressão da indignação com o tratamento que vem sedo dado às UEBA pelo governo baiano, Lembrando que Movimento R.U. nasceu em período de Ocupação e que continua na LUTA por Assistência Estudantil e condições básicas de permanência na universidade.

"O MEAS (Movimento Estudantil do Alto Sertão) da Universidade do Estado da Bahia (UNEB) dos campi de Guanambi, Caetité e Bom Jesus da Lapa, ocupam desde a manhã de segunda – feira (16/03/2009), data fixada pelo calendário da Universidade para a matrícula dos novos alunos, as dependências dos Campus Universitários por tempo indeterminado.
Em meio à pluralidade dos problemas, destacam-se: Insuficiência do quadro de professores, de funcionários (técnicos administrativos, servidores gerais e segurança), de espaço físico (salas de aula, laboratórios e complexo esportivo) e de acervo bibliográfico, sem os quais não é possível concretizar o ensino de qualidade da Universidade pública, o movimento estudantil entende que se fazem necessárias ações voltadas para a sensibilização do poder público competente e da sociedade como um todo, enfatizando que a problemática da Universidade Pública se arrasta de longa data.
O MEAS continua mantendo a ocupação dos Campi. A idéia inicial era paralisar apenas nos dias de matrícula, para chamar a atenção do Estado e abrir negociação com os principais gestores da universidade. No entanto, como isso não aconteceu e a Reitoria resolveu prorrogar as matrículas até sexta-feira (20/03), os estudantes resolveram também manter a mobilização e agora por tempo indeterminado.
O MEAS exige a formação de uma mesa de negociação com as principais autoridades políticas do Estado, incluindo o governador Jaques Wagner, Secretário de Educação, Ministério Público, Reitor da Universidade.
Inicialmente o movimento era composto apenas pelos três campi referidos acima, mas já estão ocorrendo novas adesões, como é o caso dos Campi de Brumado, Serrinha, Alagoinhas e Valença que passam por dificuldades semelhantes.
Ressalta-se ainda, a adesão de outros Departamentos à manifestação, a exemplo de Bom Jesus da Lapa, Brumado, Serrinha e Alagoinhas que passam por dificuldades semelhantes.
Os estudantes também esclarecem que os novos alunos não ficarão prejudicados, visto que serão remarcadas e divulgadas novas datas para a efetivação das matrículas.
Vários veículos de comunicação estão divulgando as ações promovidas pela ocorrida nos Campi do interior. Abaixo estão links de notícias que circulam sobre a manifestação, nos principais sites regionais e estaduais.
http://www.atarde.com.br/cidades/noticia.jsf?id=1100263
http://www.itapoanonline.com/main/plantao/noticia.aspx?nid=55717
http://www.faroldacidade.com.br/index.php?lk=faWepZXh06QQU&id=12603
http://pelegrini.org/cotidiano/576
http://pelegrini.org/cotidiano/588
http://blogdolatinha.blogspot.com/2009/03/camara-de-vereadores-de-guanambi.html
http://www.nucleodenoticias.com.br/2009/03/18/paralizacao-na-uneb-continua-por-tempo-indeterminado%E2%80%8F/
“A Falta de tempo é desculpa daqueles que perdem tempo por falta de métodos”.
Albert Einstein

Obrigado pela atenção

Comissão de Comunicação e Mídia do MEAS - Movimento Estudantil do Alto Sertão

Telefone para contato: (77) 3454-2021"

"Por Universidades PÚBLICAS de qualidade e de verdade"

quinta-feira, 26 de março de 2009

Monção de Apoio!

O pessoal do Centro Acadêmico de Pedagogia da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia-UESB, mandou e-mail em solidariedade ao nosso Movimento.

"Monção de Apoio aos Estudantes da UESC

Nós, estudantes do curso de Pedagogia da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, manifestamos nossa solidariedade e apoios irrestritos aos estudantes da UESCque ocupam a Universidade, bem como a todos que participam do movimento .
A postura em favor de uma educação de qualidade e contra as decisões do governador é irrefutável e exige uma posição dos demais movimentos sociais e entidades de classe. Ficamos contentes e recebemos um novo gás com a notícia dessa ocupação, pois infelizmente compartilhamos dos mesmos problemas. Reafirmamos nosso apoio e repudiamos qualquer forma de agressão contra a liberdade de expressão!

Diana Silva Pires

Marjorie Maia

Coordenadoras Gerais do Centro Acadêmico de Pedagogia"

sábado, 21 de março de 2009

Panfleto

Durante a primeira semana de aula na UESC o Movimento Resistência Universitária organizou uma panfletagem com o intúito de apresentar o mesmo aos calouros. A ação contou com, além dos panfletos, passagem nas salas de aulas e muita conversa. Segue uma cópia do panfleto pra aqueles que não tiveram acesso:

Resistência Universitária é um movimento de estudantes que almeja condições básicas para o estudo. Por isso reivindicamos Assistência Estudantil que garanta Residência, Restaurante (com gestão pública, três refeições diária, e alimentos de qualidade a preço popular) Posto médico e creche.

Ocupar e resistir para Assistência conseguir

Desde o dia 25 de setembro de 2008 ocupamos o prédio do Restaurante Universitário (R.U), que se encontrava abandonado há meses. A decisão de ocupar o prédio foi tomada diante da situação que estavam submetidos muitos estudantes: fome; alimentação precária; falta de moradia e de condição de pagar o transporte; inexistência de posto médico e creche no Campus.

Para além da função social... um verdadeiro espaço de interação

Se por um lado a ocupação do R.U pôs a nu a precária condição de vida dos estudantes, por outro mostrou a nossa capacidade para assegurar a função social do prédio, organizando um espaço próprio, sem preconceito e com bastante autonomia. Durante os meses da ocupação garantimos desde as refeições diárias a apresentação cultural de artistas da região e da UESC. Também organizamos oficinas com a comunidade do Salobrinho e aulas públicas para discutir as nossas reivindicações, a universidade pública e outros assuntos de interesse da comunidade acadêmica.

Mostra-me a tua prática e eu direi quem tu és

O discurso da reitoria de que “todos os canais de diálogo estão aberto” caiu por terra na iminência da ocupação. Se cortar o fornecimento de energia do R.U foi uma atitude arbitrária o que se dirá da liminar de reintegração de posse movida contra os estudantes? É óbvio! Uma verdadeira demonstração de que ainda se busca os métodos policialescos da Ditadura Militar para atacar nosso direito de reivindicação de melhoria nas condições de estudo. Tratando-nos como um verdadeiro caso de polícia.
Nós, ao contrário da reitoria, sempre procuramos os canais de diálogo. Só utilizamos da força para responder a truculência da administração e exigir que esta nos recebesse. Aliás, graças a essa força é que conseguimos manter o fornecimento de energia para o R.U e fixar o acordo para a retirada da Liminar, acordo que no final das contas não foi cumprido, assim como, a aplicação de questionário sócio-econômico no ato da matrícula e uma audiência solicitada pela universidade com o Governador Jaques Wagner para debater os pontos de nossa pauta, haja vista que, segundo Vossa Magnificência Joaquim Bastos, “a creche, o posto de saúde e a gestão pública do restaurante universitário para serem implementados dependem do Governo do Estado”.